O QUE FAZER?
"Portanto, vede diligentemente como andais, não
como néscios, mas como sábios, usando bem cada
oportunidade, porquanto os dias são maus"
Efésios 5.15-16.
Quando chegamos,
principalmente nesta época do ano, há várias
manifestações quanto à comemoração do natal. Uns
de repúdio, outros de desprezo e outros que se
conformam.
Definitivamente Jesus não
nasceu dia 25 de dezembro. E você pode
fazer as contas de duas formas. A primeira temos
em Lucas, capítulo 1 quando nos fala de
Zacarias, pai de João Batista. E a palavra nos
mostra que ele ia cumprir a sua função
sacerdotal e era da turma de Abias. Em 1
Crônicas 24.1-19 nos mostra que esta era a
oitava turma a servir no templo. O primeiro mês
a contar é o de Abibe (Êx. 12.1-2) que para nós
corresponde ao mês de março. Pelas contas
Zacarias entrou no templo no mês de Tamuz que
corresponde a junho, que foi quando Izabel ficou
grávida. Sabemos que Maria concebeu a Jesus 6
meses depois, isto é, em dezembro. Portanto se
contarmos mais 9 meses, constatamos que Jesus
nasceu final de setembro, começo de outubro.
Uma outra conta que
podemos fazer é que Jesus morreu na páscoa dos
judeus, que era comemorado no dia 14 do mês de
Nisã, isto é, cerca de 1 de abril. Ele tinha
cerca de 33 anos e meio, então isto confirma seu
nascimento próximo de outubro.
Bem, o que fazer então?
Vamos comemorar neste 25 de dezembro o
nascimento de Jesus? Isto seria uma brincadeira
uma vez que temos conhecimento da verdade! Vamos
usar de repúdio neste dia, manifestar desprezo
ou nos conformar? Temos que ser sábios. Devemos
usar bem cada oportunidade, e esta é uma para
falar de Jesus, o autor e consumador da nossa
fé. Que só nEle há salvação, e que Ele é o único
mediador entre Deus e os homens.
Não se torne uma pessoa
intransigente, carrancuda, mesmo um néscio, mas
um instrumento do Senhor para corrigir com
mansidão os que resistem, na esperança que Deus
lhes conceda o arrependimento para conhecerem
plenamente a verdade. Lembre-se da misericórdia
que o Senhor teve do seu tempo de ignorância. É
misericórdia que o Senhor quer, e não
sacrifício.